O Inferninho

O Inferninho não tem lá pretensão de ser muita coisa, faço-lhes logo essa confissão. Aliás, se muita paciência tiver, e após uma rápida leitura nisso aqui, imediatamente perceberá ser o que digo verdade.

Mas, esse espaço, apesar de não querer ser nada, é descaradamente inspirado nos sábios dizeres do grandioso Rosa, na quase, senão Dostoievskiana obra, Grande Sertão: Veredas e assim: "quem sabe, tudo o que já está escrito tem constante reforna - mas que a gente não sabe que rumo está em bem ou mal, todo o tempo reformando?!"

É escrito e d-escrito por mim mesmo: Valfredo Mateus Santana. Ou só Valfredo. Ou só Mateus. Ou Pulsêra, Pulserinha, como muita gente me chama e unicamente me conhece por aí.  Ou como quer minha família: Val, Valfredinho, um dos filhos do fi de Fêu. Filho nato do pós-modernismo e, por isso, um quase nada.

"Invejo - mas não sei invejo - aqueles de quem se pode escrever uma biografia ou que podem escrever a própria. Nestas impressões sem nexo, nem desejo de nexo, narro indiferentemente a minha autobiografia sem fatos, a minha história sem vida. São as minhas Confissões, e, se nelas nada digo, é que nada tenho que dizer..."

E, assim, um nada ou tudo, céus e abismos é o inferninho para que caiba o impossível e, quiçá, o infinito dentro.

Ai, Ai, Ai, admirai!
Bem Vindos, moço, moça e velhos!