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sobre 2015.

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tem horas em que penso que a gente carecia, de repente, de acordar de alguma espécie de encanto.

e guimarães estava mais uma vez certo.

talvez tenha me faltado (ou eu querido menos) escrúpulos, inteligência, estalo de consciência ou outro significado mais cômodo, e menos descontente.

hoje, mais do que nunca, e sempre, haverá nós a menos. nós dois em pedaços, em pessoas diversas. porque tive coragem. toquei o imundo. e fiquei sujo de alegria.

2016 é agora.
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desequilibra, desequilíbrio...

indo e vindo, a gente bem sabe o que a gente foi um pro outro. a gente briga com essa ideia boba, essa zona, que a gente se tornou. que os defeitos, visões e contradições nos premie com o perdão da palavra. com perdão da língua e da palavra. mas a vida nos contagie. eu não ando nada só.
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o texto que o blogspot apagou... (lembrei sabe-se lá como...)

existe aquele silêncio, a histeria da burrice, de dizer as coisas mais idiotas e de achar que tudo não passa da certeza, persistentemente. pode ser a vitalidade da desilusão. vez por vez. é o que pude obter da estupidez e do meu trono dos sonhos. minha vida nunca foi isso... de cuspir minuto a minuto.
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But...

“… i probably still adore u with ur hands around my neck…”

vão dizer que eu gostava disso e daquilo. não, nem disso nem daquilo. eu só queria era pintar o sete. quem sabe as sete cores do arco-íris? ou, na verdade, as sete cabeças do bicho de sete cabeças?! sem sofrer, sem medo de ser bom. eu quis, eu sei. ao contrário de tudo, de todo contentamento… fui visto, fui quase vagabundo, fui quase sincero, fui quase fiel, fui cachorro, fui quase te divertindo, insistindo, perdoando, esquecendo, convencendo-nos de que a gente não se merece.