existe aquele silêncio, a histeria da burrice, de dizer as coisas mais idiotas e de achar que tudo não passa da certeza, persistentemente. pode ser a vitalidade da desilusão. vez por vez. é o que pude obter da estupidez e do meu trono dos sonhos. minha vida nunca foi isso... de cuspir minuto a minuto.
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o texto que o blogspot apagou... (lembrei sabe-se lá como...)
But...
“… i probably still adore u with ur hands around my neck…”
vão dizer que eu gostava disso e daquilo. não, nem disso nem
daquilo. eu só queria era pintar o sete. quem sabe as sete cores do arco-íris? ou, na verdade,
as sete cabeças do bicho de sete cabeças?! sem sofrer, sem medo de ser bom. eu
quis, eu sei. ao contrário de tudo, de todo contentamento… fui visto, fui quase
vagabundo, fui quase sincero, fui quase fiel, fui cachorro,
fui quase te divertindo, insistindo, perdoando, esquecendo, convencendo-nos de
que a gente não se merece.
Oração
“Aprendamos na história
Dos calmos jogadores de xadrez
Como passar a vida.
O natural impulso dos instintos
Que ceda ao inútil gozo
De jogar um bom jogo.”
Dos calmos jogadores de xadrez
Como passar a vida.
O natural impulso dos instintos
Que ceda ao inútil gozo
De jogar um bom jogo.”
— | Fernando Pessoa (Ricardo Reis, 01.06.1916) |
esperei dias e não passo mais os dias acordando na aflição de quase meio dia. queria rezar, não rezo mais. implorava pra sobreviver, e não mais imploro. a vida se fez certeira. hoje imploro pra ter amanhã, mesmo estando sóbrio. e dormindo, imploro pra que o dia dure mais. a vida dá voltas e nem é mais tão viciosa. aceitei meu fardo. não sou mais o passado e o presente recente. não desisti da luta, talvez a luta tenha me bem querido/quisto, sei lá... eu quero o comum, eu quero o que os comuns querem. talvez, esteja ficando velho, ou tão velho. já era tempo... quem sabe, de voltar, quem sabe?! amar o que a gente faz ou anda fazendo dessa vida é importante. amém!
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