“namorinho de portão, biscoito, café, meu priminho, meu irmão... conheço essa onda, vou saltar da canoa. já vi, já sei que a maré não é boa. é filme censurado e quarteirão. não vai ter outra distração. bom rapaz, direitinho desse jeito não tem mais...”
- tom zé. -
é quase mágico achar que o amor é sem fronteiras, que tem paciência e aceita todas as limitações alheias. foi assim no sonho.
foi assim de achar que se está sempre nas mãos do cara lá de cima, sem atentar que o amor é tão estranha e perigosamente cheio de arroubos.
e agora acordei com aquela hesitação ante uma raiva, pós-sonho, nada danada e descontrolada que se transferiu, então, plena para a vida real. por quê?! pois eis o assalto de crer ser nenhum amor tão grande e suficientemente guardado para se amar pelos os dois. por nós dois. por mim, acabrunhado de tanta solidão: modesto, barato, capaz de cuspir no prato.
e, oh, doce agonia, afinal é só isso: um "viver feliz" por dois anos ou eternidade e nada mais?! e eu, de "é", de "sim", de "foi"?! e se eu não quiser nem isso nem aquilo?!
aí vão dizer que sem amor é tudo sofrimento. mas, de onde vem, para onde vai e onde me leva esse turbilhão de emoções desvairadas, a maioria, que sinto?!
sei lá. meu próximo passo, quiçá, seja gritar junto aos mocinhos e às mocinhas da novela.
abraço!*
1 comentários:
Amei!Seus textos são ótimos meu amor.Parabéns
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