não basta viver para o bem porque independentemente do que se faça toda e qualquer a ação sempre dependerá do outro polo da relação. o círculo é vicioso, previsível até demais. é assim dentro de casa, é assim na vizinhança, na escola, no trabalho, é desse jeito em qualquer dimensão da vida. a gente voa na paciência, lamentando intimamente – baixinho – essas migalhas de contentamento, morfo e poeira –, que a vida nos dá quotidianamente como consolação em risos de vergonha para depois redescobrir que o tempo é mesmice, é só mais um querer empacado que impulsiona, bem ou mal, a incorrer nos erros de sempre: tudo desarranjando, tudo assustando, tudo acovardando, desbotando, descolorindo, começando a perder o sentido, precisando ser avivado com nova seiva, para que a vida continue a pulsar visceralmente. e infeliz engano: a esperança nem salva, dá asas e aprisiona, prega-nos uma peça em meio a tanta sujeira incrustrada, perante o entregar-se à sorte como comparsa lançada ao vento, em terra e céu.. ♪♪♪ this is us. ♪♪…
0 comentários:
Postar um comentário